Web 3.0: saiba mais sobre a nova geração da conectividade

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A nova fase de conectividade do mundo digital já está entre nós, e é chamada pelos especialistas de Web 3.0, uma nova etapa que traz uma forma personalizada de gerenciamento dos dados, informações e da interação virtual.

Embora o conceito já exista há muitos anos, somente agora ela alcançou sua capacidade para poder ser executada, graças ao surgimento de tecnologias como 5G, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA).

Assim, no conteúdo de hoje iremos falar sobre a Web 3.0, a nova geração da conectividade. Acompanhe!

O que é Web 3.0?

A primeira geração da web, chamada de Web 1.0, oferecia aos seus usuários pouca gestão dos conteúdos e dados, limitando-os principalmente à leitura de informações estáticas inseridas pelos administradores do site.

Já na Web 2.0 houve uma revolução no desbloqueio de conteúdo gerado pelos usuários, tanto em blogs e mídias sociais, quanto em vídeos e aplicativos móveis.

Conforme as pessoas começaram a enviar conteúdo e, posteriormente, suas informações pessoais e financeiras, empresas de tecnologia como Amazon, Google e Meta, acumularam quantidades colossais de dados centralizados nas mãos de poucos.

Essa centralização de dados revelou a diferença entre usuários e administradores de plataforma, fazendo surgir um movimento para descentralização da informação, o que culminou no surgimento da Web 3.0.

Por isso, a Web 3.0 marca uma virada tanto filosófico quanto tecnológico, onde os bancos de dados descentralizados e distribuídos estão disponíveis para qualquer pessoa são projetados para neutralizar a centralização das informações.

Desta forma, as informações confiáveis estarão disponíveis e atualizadas simultaneamente, reduzindo a possibilidade de roubos e fraudes. Além disso, a tecnologia blockchain permite que qualquer evento, seja transação, interação ou identificação, seja realizado com toda a segurança via Web.

Por este motivo, os especialistas afirmam que esses recursos fundamentam uma nova forma de economia digital, onde tudo, seja conteúdo, moedas ou credenciais, podem ser transferidos, vendidos ou controlados pelo usuário, independentemente de qualquer tipo de centralização.

Segurança da Web 3.0

A Identidade e a tokenização, permitem autenticação e controle de ativos pelo usuário, e contratos inteligentes determinam os privilégios, com elegibilidade baseada em métricas de reputação vinculadas a identidades digitais.

Desta forma, os dados fluem de ponto a ponto em aplicativos descentralizados, em vez de passar por intermediários. A natureza descentralizada do DLT melhora a transparência e reduz a probabilidade de adulteração e fraude.

Como a Web 3.0 está impactando as empresas

A segurança é um dos pontos fundamentais da Web 3.0, onde existe uma preocupação especial com o usuário e a privacidade de seus dados, principalmente com as novas exigências da LGPD.

Por este motivo, as empresas que não investirem na segurança de seus sistemas, principalmente para se adequarem a legislação de proteção dos dados de seus clientes, poderão enfrentarem grandes problemas jurídicos e financeiros, uma vez que a organização passa a ter total responsabilidade com os dados de terceiros em sua posse.

Além disso, existe o aspecto comercial impulsionado pela transformação digital, que caminha junto com os novos recursos da Web 3.0, oferecendo novas ferramentas estratégicas para melhores resultados da empresa.

As novas formas de ataque

A Web 3.0 deu início a uma nova classe de ameaças cibernéticas exclusivas das redes. Essa nova ameaça tem como alvo a lógica codificada.

Os hackers têm sido usados para explorar uma ampla gama de funções e serviços, como interoperabilidade, serviços de empréstimo de criptomoedas, governança de projetos e funções de carteira de criptomoedas.

Esses novos métodos coexistem com ameaças tradicionais de engenharia social , como ataques de phishing, onde os riscos são exacerbados pelo fato de que os usuários devem assumir a responsabilidade pela segurança de seus dados, em vez de depender de porteiros centralizados.

Na verdade, a complexidade das interfaces da Web 3.0 – geralmente envolvendo várias carteiras e senhas gerenciadas pessoalmente que não podem ser restauradas – cria uma vulnerabilidade a ataques de engenharia social.

Muitos ataques recentes se concentraram menos na tecnologia e mais nas vulnerabilidades humanas básicas. Por exemplo, chaves criptográficas roubadas (assinaturas digitais) foram a causa provável da violação de US$ 73 milhões da exchange de criptomoedas Bitfinex.

Funcionários ou funcionários de fornecedores também são alvos, como exemplificado no caso da Bithumb , uma exchange de criptomoedas que os investigadores dizem ter sido hackeada ao comprometer o computador de um funcionário.

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Por Alexandre Alves
Equipe de comunicação Inforrede

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