Internet: tipos, curiosidades e evolução

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O mundo vem evoluindo cada dia mais, de forma cada vez mais virtual. Hoje as pessoas são capazes de fazer várias coisas ao mesmo tempo apenas com uma única conexão. Não conseguiríamos imaginar a vida atual sem a instantaneidade e facilidades da internet.

Assim como o planeta, a internet vem passando por transformação. É possível ver, facilmente, as mudanças que o mundo digital sofreu nos últimos anos. No começo, quando surgiu as primeiras conexões, elas eram lentas, chiavam e limitavam muito os acessos e o alcance. Atualmente, elas estão cada vez mais rápidas e móveis, permitindo uma navegação com mais qualidade e eficiência onde quer que estejamos.

Mas você sabia que existe vários tipos de internet? Abaixo vamos conhecerum pouco da evolução dessa criação humana interativa que revolucionou o mundo e as novas gerações.

1) Dial modem:

É a famosa conexão discada. Para quem não lembra, um dos tipos de internet que deu pontapé na criação de redes no Brasil. Apesar de antiquada, ela ainda é usada em algumas ocasiões.

Os internautas ficavam bastante insatisfeitos com a velocidade desse tipo de internet, que só conseguia alcançar 56,6 kbps. Além disso, costumava emitir um barulho chato e irritante quando se conectava, além de cair a conexão sempre que alguém tirava o telefone do gancho.

Como se tratava de uma internet feita através da linha telefônica, o computador precisava ficar perto da tomada ou ao alcance do fio, limitando a distância.

2) xDSL:

Um avanço da Internet foi a criação do xDSL (Digital Subscriber Line ou linha de assinante digital). Essa conexão passou a permitir um acesso até cinco vezes mais rápido e conseguir falar ao telefone sem que a conexão caísse.

Apesar de ainda utilizar a linha do telefone, ela era conectada a um modem específico, acabando de vez com a necessidade de fazer ligações para a operadora. Assim, o internauta precisava apenas pagar uma mensalidade para a empresa que liberava o sinal.

3) Internet a Cabo, Convencional ou conhecida como Banda Larga:

Algumas empresas resolveram pegar a tecnologia da TV a cabo e implantar à internet. Com isso, o uso da linha telefônica podia ser dispensado, dando mais liberdade ao usuário.

A velocidade também foi estendida, melhorando o acesso. Além disso, a internet a cabo facilitou a criação de redes de computador, permitindo que a conexão fosse dividida em múltiplas máquinas.

O problema desta conexão, que é usada até hoje, é que ela necessita de um modem especial para receber o sinal, mas costuma ser bem eficaz.

4) Wi-Fi:

O Wi-Fi veio para dar uma nova versão à banda larga comum através de um roteador especial. É considerada uma rede, pois precisa de uma conexão com fios para criar o ponto de acesso.

O sinal é enviado através de uma frequência que pode chegar até 54 Mbps no raio de alguns metros.

O Wi-Fi se tornou um dos tipos de internet mais popular, por isso, acabou sendo adaptado aos celulares e computadores domésticos que passaram a usar wireless para captar o sinal.

5) Via Fibra Óptica

Esse tipo de internet é todo feito com cabos de fibra óptica que possibilitam uma maior velocidade no envio de dados sem perda de sinal e qualidade.

A internet via fibra óptica processa informações na velocidade da luz e conta com uma tecnologia que converte energia luminosa em energia elétrica ou sonora. As redes de fibra óptica permitem que os sistemas de transmissão sejam maiores, com maior largura de banda. Além disso, geram dados em maior velocidade de internet e são de fácil instalação.

Esse modelo de cabo está servindo como substituto dos cabos de cobre, que já apresentam deficiência para estruturação de grandes redes. Os cabos de cobre acabam perdendo a potência do sinal transmitido conforme a distância, além de sofrerem mais deterioração do que as fibras ópticas. Uma das maiores vantagens em utilizar esse tipo de conexão é sua alta velocidade de internet, que transmite dados em grande volume e por distâncias maiores.

6) Via Rádio ou 1G:

A internet via rádio tem o sinal transmitido através das antenas. Essa tecnologia transmite voz e dados, o que permite que você acesse a internet e fale com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. A maior vantagem é que ela dispensa o uso de cabo, fios e, até mesmo, modem. Dessa forma, o sinal é enviado e recebido através de uma torre de transmissão fixada em um ponto estratégico.

Muita gente acha que por ser apenas via rádio a internet cai o tempo todo, porém, isso acontecia anos atrás quando pessoas não preparadas trabalhavam com isso. O que não acontece mais.

A tecnologia de rádio para celulares surgiu nos Estados Unidos durante os anos 80, com o lançamento da rede de celular AMPS (do inglês: Advanced Mobile Phone Service). Ela usava o FDMA (Frequency Division Multiplexing Access) para transmitir voz através do sinal analógico. É considerada a primeira geração móvel (1G). É o sinal de telefonia analógico.

7) Tecnologia 2G:

A segunda geração (2G) surgiu na década de 90, quando as operadoras móveis implantaram dois padrões concorrentes de sinal digital para voz: o GSM (Global System for Mobile Comunications) e o CDMA (Code Division Multiple Access). É nessa época que surgiu o celular no Brasil, apesar de que ele só ficaria popular a partir do ano 2000.

Por aqui, a única grande operadora a adotar o CDMA foi a Vivo, enquanto Oi, Tim, Claro e Brasil Telecom (comprada pela Oi) adotaram a GSM. Ambas as tecnologias transmitem voz e dados. Anos depois, a Vivo abandonou o CDMA frente à popularização do GSM no Brasil e hoje não utiliza mais a tecnologia. No mundo todo, apenas os Estados Unidos e alguns países da Ásia ainda utilizam o CDMA.

O 2G ficou bastante conhecido porque foi a época que houve a troca do analógico para digital. Foi possível, por exemplo, enviar e receber os famosos SMS’s (Short Message Service) – serviço de mensagens curtas. Além disso, os aparelhos celulares reduziram seu tamanho e passaram a consumir menos bateria.

8) Internet 3G:

O 3G veio para revolucionar o uso da internet nos dispositivos móveis. Ele funciona com a internet a rádio. O crescimento do 3G foi tanto que recebeu adaptação para notebook. Assim, os usuários são capazes de acessar a internet sem problema.

A tecnologia 3G aprimorou a transmissão de dados e voz, oferecendo velocidades maiores de conexão, além de outros recursos, como vídeochamadas, transmissão de sinal de televisão, entre outros serviços.

Ela pode ser contratada por meio das grandes operadoras de celular (Vivo, Tim, Claro e OI) e dependendo muito da sua região ela pode ou não ter um bom sinal, mas a velocidade nunca será muito grande.

9) Internet 4G ou LTE:

A Internet 4G vem trazendo importantes avanços no que se refere à velocidade de conexão e ao carregamento de dados.

A sigla 4G define a quarta geração de telefonia móvel e funciona com a tecnologia LTE (Long Term Evolution) que se baseia na transmissão de dados pela tecnologia WCDMA e GSM, porém dando prioridade aos dados de internet, embora não descarte o seu uso nas ligações por voz. Sua principal concorrente é o WiMax (uma versão mais poderosa que o Wi-Fi, capaz de cobrir uma cidade inteira e com uma taxa de transferência de dados surpreendente).

Não são todas as localidades que possuem essa conexão. Embora a operadora disponibilize o sinal, não é sempre possível que ele chegue no seu aparelho. Além do que, aparelhos mais antigos não são compatíveis a esse sinal. O 4G é uma conexão mais rápida que a anterior, com taxas de download e upload mais rápidas também.

As grandes empresas de celulares dispõem no próprio site, um mapa para você saber se na sua região já está disponível o sinal para cobertura do 4G.

10) Internet 5G:

O 5G é a futura geração da telefonia celular e já vem sendo desenvolvida para substituir o 4G. Esta nova geração está prevista para ser lançada e disseminada por volta de 2020, continuando com o padrão de evolução das gerações anteriores.

A evolução desta geração prevê uma velocidade maior nos dispositivos pessoais como tablets e smartphones – dez vezes maior do que a velocidade da 4G. Mas não apenas isso, a expectativa é que o 5G traga a estrutura necessária para que a internet dos objetos seja uma realidade mundial.

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