Os cibercriminosos, mais conhecidos como “hackers”, estão mirando os backups das empresas para poderem faturar mais alto em relação a outros tipos de crimes cibernéticos.
As informações foram divulgadas por uma empresa de segurança cibernética que realizou uma pesquisa patrocinada pela Sophos, onde foram ouvidos quase três mil profissionais de segurança de TI em 14 países.
De acordo com a pesquisa, 94% das organizações atingidas por ransomware no ano passado, disseram que os agentes da ameaça tinham como alvo seus backups, capturando dados e corrompendo seus backups salvos.
Segundo especialistas em segurança cibernética, o objetivo dos criminosos é obrigar que as organizações paguem pelo resgate dos dados dos backups roubados, durante a invasão dos sistemas.
Durante a realização da pesquisa, foi constatado que os hackers investigam as organizações primeiro para descobrirem onde são salvos os backups, além de mirarem nos dados mais sensíveis da organização, para que elas fiquem desesperadas para recuperá-los.
Para os especialistas, os cibercriminosos utilizam esta estratégia por não terem locais de armazenamento suficiente para guardarem os backups, que inclusive, em alguns casos acabam criptografando as informações e escondendo dentro do próprio sistema da empresa.
Segundo a pesquisa, os valores dos resgates variam entre U$ 1 milhão e U$ 2,3 milhões, conforme comprometimento dos backups, levando em conta também os tipos de dados roubados e o tamanho da organização.
Constatou-se ainda que as vítimas com backups comprometidos não só pagam resgates mais altos, como também gastam mais para se recuperarem de um ataque, onde as empresas que tiveram os backups comprometidos chegam a gastar oito vezes mais do que aqueles que não foram afetados.
Estes valores ainda são ampliados pelos custos da perda de receita devido à interrupção operacional e da reputação da marca, que são afetados à longo prazo, exigindo esforços extras no relacionamento com o público.
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Por Alexandre Alves
Equipe de comunicação Inforrede