Não é de hoje que as pessoas reclamam dos valores cobrados pelas fornecedoras de energia elétrica no Brasil, principalmente no período do inverno, onde a ocorrência de chuvas costuma ser mínima ou quase inexistente em várias regiões do país.
Por este motivo também, são aplicadas as bandeiras tarifárias vermelhas, conforme os níveis dos reservatórios hidrográficos ficam mais baixos, sendo necessário recorrer às usinas termoelétricas para o fornecimento da energia elétrica.
Nos últimos anos, esta situação se tornou recorrente em muitas regiões do país, fazendo que as contas de energia subissem de forma assustadora, deixando consumidores indignados com os altos valores cobrados pelas distribuidoras, que repassam os custos da energia para o consumidor.
Diante desta realidade, Governo Federal e Estaduais estão oferecendo incentivos que, somados ao financiamento da energia solar oferecido por alguns bancos, darão para muitas empresas, indústrias e residências, a oportunidade de adquirirem os equipamentos de geração da energia fotovoltaica.
Neste artigo, conheceremos algumas destes incentivos, que tornará a tecnologia de geração de energia solar, acessível para boa parte da população brasileira.
Incentivos do governo
Governo Federal
Foi publicado no Diário Oficial da União no dia 19 de novembro de 2021, a medida que reduz os impostos de importação que incidem sobre os equipamentos ligados à geração de energia solar.
A medida implementada pelo Ministério da Economia através da Câmara de Comercio Exterior (Camex), tem objetivo de impulsionar e diversificar a matriz energética brasileira a partir de fontes limpas.
Com esta medida, a alíquota do imposto de importação para painéis solares, será reduzida de 12% para 6%; e para as baterias de lítio, de 18% para 9%; e para os conversores de corrente, de 14% para 7%.
Estas medidas, além de favorecerem os consumidores com uma grande redução nos valores do consumo de energia, também beneficiará o governo federal, responsável pela geração de energia, que precisa cumprir metas internacionais de diminuição na emissão de poluentes.
Governo de Minas Gerais
O Governo de Minas Gerais anunciou também no mês de novembro de 21, através de um decreto assinado pelo governador, medidas que vão contribuir para o barateamento da importação de equipamentos e componentes de produção da energia solar e eólica.
Seguindo a corrente do governo federal, o Estado de Minas também decidiu dar incentivos, porém, com a isenção total dos tributos para novas instalações dos sistemas de geração de energia limpa no Estado.
Outros Estados pelo Brasil seguem adotando as mesmas medidas, o que irá impulsionar ainda mais as novas instalações em território nacional, e o aumentando da matriz energética renovável do país.
Bancos que possuem financiamento da energia solar
A demanda na aquisição de equipamentos para produção de energia solar no país cresceu nos últimos dois anos, com um crescimento de mais de 30% em relação a média dos anos anteriores.
Grande parte deste mérito deve-se ao financiamento de alguns bancos, que incluíram em seu portfólio de produtos, a linha de financiamento para equipamentos de geração de energia solar.
Desde então, cerca de 70% das aquisições provêm de financiamentos bancários, que oferecem créditos que começam em R$ 30 mil e podem chegar até R$ 2 milhões para empresas de grande porte.
Banco do Brasil
Público: Pessoas físicas, empresas e produtores rurais.
Prazo: De 2 a 60 meses.
Carência: Até 120 dias para pessoas físicas e até 180 dias para micro e pequenas empresas.
Limite de financiamento: Até 100% do valor do equipamento + instalação para pessoas físicas, com limite entre R$ 5 mil e R$ 100 mil. Para pessoas jurídicas, é possível financiar até 90%.
Taxas e juros: a partir de 1,09% a.m.
Contratação: por meio do aplicativo BB.
Caixa Econômica Federal
Público: Pessoas físicas.
Prazo: Até 60 meses.
Carência: Até 180 dias.
Limite de financiamento: Até 100% do valor do equipamento + instalação.
Taxas e juros: a partir de 1,17% a.m.
Contratação: Nas agências.
BNB
Público: Pessoas físicas, empresas e produtores rurais.
Prazo: Até 96 meses para pessoas físicas e até 144 meses para empresas e produtores rurais.
Carência: 6 meses.
Limite de financiamento: Até 100% do investimento, dependendo do porte do cliente, localização e garantias. Para pessoas físicas, há limite máximo de R$ 100 mil de financiamento.
Taxas e juros: de 0,39%% a 0,59% a.m., a depender do perfil e do rendimento bruto anual.
Contratação: solicitação pode ser feita na conta corrente digital.
Santander
Público: Pessoas físicas, jurídicas e clientes agro.
Prazo: Até 96 meses.
Carência: 120 dias para pessoas físicas e jurídicas. Fluxo semestral ou anual de pagamento para clientes agro.
Limite de financiamento: Até 100% do valor do equipamento + instalação.
Taxas e juros: a partir de 1,11% a.m.
Contratação na própria agência.
Bradesco
Público: Pessoas físicas e jurídicas, limitado a correntistas.
Prazo: Até 60 meses.
Carência: Até 90 dias.
Limite de financiamento: Até 100% do valor do equipamento + instalação.
Taxas e juros: a partir de 0,99% a.m.
Contratação: nas agências.
Com a redução das alíquotas federais, isenção das estaduais e um financiamento com taxas de juros baixas, especialistas preveem um aumento de mais de 25% no número de aquisições para o próximo ano.
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Equipe de Comunicação Inforrede