Falha global de TI: o que aconteceu?

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Uma falha global de TI afetou a operação de sistemas online em vários pontos do mundo no mes de julho, interferindo em diversos setores, inclusive, bancos, transportes, telecomunicações, saúde e mídia.

A falha foi percebida inicialmente nos Estados Unidos e depois na Europa, afetando voos de grandes companhias aéreas que ficaram suspensos, redes de televisões que ficaram fora do ar e sistemas bancários que deixaram de operar.

De acordo com especialistas que monitoram distúrbios técnicos da segurança digital, desde a noite anterior a falha, foram registrados picos repentinos de incidentes em sites que utilizam aplicações da Microsoft.

Diferente do que muitos temiam inicialmente, os distúrbios não se tratou de algum ciberataque, mas de falhas durante a atualização, conforme fontes do governo britânico.

Segundo a companhia global de cibersegurança Crowdstrike foram enviados alertas aos clientes de que seu software Falcon Sensor estaria causando o colapso total do sistema operacional Microsoft Windows, resultando na temida “Blue Screen Of Death” (tela azul da morte).

Isso ocorreu devido a uma atualização defeituosa da Crowdstrike, que promoveu o apagão digital, colapsando imediatamente a Azure, plataforma de computação na nuvem da Microsoft que gerencia diversos aplicativos pelo mundo.

Como é comum muitos setores utilizarem os mesmos softwares, quando ocorre algum tipo de falha primária, muitas empresas podem ser afetadas e até sofrerem paralizações.

Apesar de a Crowdstrike ter reagido rápido à falha global de TI, especialistas explicaram que a normalização dos serviços não é tão simples, e que no pior dos cenários os computadores afetados terão que ser reinicializados um a um e que aos poucos veremos uma normalização.

Fornecedora de serviços de segurança na área de tecnologia para empresas como a Dell Technologies e a Microsoft, a Crowdstrike foi a primeira solução de segurança inteligente nativa na nuvem e multilocatária, capaz de proteger cargas de trabalho em ambientes locais, baseados na nuvem.

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Por Alexandre Alves
Equipe de comunicação Inforrede

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