Como estruturar um circuito fechado de televisão

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Seja dentro de empresas, indústrias ou em condomínios residenciais, manter controle e registro de atividades em imagens é essencial.

Um bom projeto de circuito fechado de televisão (CFTV) corporativo deve focar em três pilares principais: segurança, eficiência e escalabilidade. Para garantir esses aspectos, é importante que o planejamento e a implementação sigam boas práticas e estejam atentos a potenciais desafios.

O projeto do CFTV corporativo

  1. Planejamento detalhado: O projeto deve incluir uma análise de riscos e mapeamento das áreas que precisam de monitoramento. Esse estudo deve considerar não apenas os pontos críticos, mas também a rotina e as necessidades da empresa. O posicionamento das câmeras deve ser estratégico, cobrindo diferentes ângulos.
  2. Uso de equipamentos certificados: Optar por equipamentos de qualidade, com certificações reconhecidas, aumenta a confiabilidade do sistema. Equipamentos de baixo custo podem parecer vantajosos no início, mas a baixa durabilidade e a qualidade inferior das imagens podem comprometer a segurança.
  3. Treinamento da equipe: É importante que a equipe de segurança e os responsáveis pelo monitoramento conheçam bem o sistema. Treinamento contínuo é uma boa prática que ajuda na utilização eficiente do CFTV, permitindo uma resposta rápida e eficaz a incidentes.
  4. Backup e armazenamento: A implementação de backups automáticos e redundantes garante que as gravações não sejam perdidas em caso de falhas técnicas. Ter um sistema que armazena gravações por um período adequado (de acordo com a necessidade da empresa) também é fundamental, principalmente quando ocorrem ações judiciais.

Principais requisitos e boas práticas

  1. Cobertura completa e estratégica: Um dos pontos mais importantes de um sistema de CFTV é a cobertura adequada de áreas críticas. Isso inclui entradas, saídas, áreas de alto valor (como servidores e caixas), corredores e estacionamentos. O projeto deve assegurar que não existam “pontos cegos” — locais fora do alcance das câmeras que possam ser usados para atividades ilícitas. Tampouco pode-se filmar em áreas privadas como toaletes e vestiários.
  2. Qualidade das imagens: A qualidade das imagens capturadas é essencial para a identificação de indivíduos e ocorrências. Um bom sistema de CFTV corporativo deve incluir câmeras de alta resolução, especialmente em áreas críticas, permitindo o reconhecimento de rostos, armas, placas de veículos e outros detalhes importantes.
  3. Monitoramento e acessibilidade remota: Deve-se permitir o acesso remoto em tempo real, de forma segura. Isso garante que gestores e responsáveis pela segurança possam visualizar o que está acontecendo, mesmo quando estão fora das dependências da empresa. Além disso, o armazenamento de gravações em servidores seguros ou na nuvem é fundamental.
  4. Integração com outros sistemas de segurança: O CFTV deve ser integrado a outros sistemas de segurança, como alarmes e controle de acesso, permitindo respostas automáticas a eventos (por exemplo, travamento de portas quando há uma intrusão detectada). Essa integração também pode ser feita diretamente com as forças policiais, dependendo do caso.
  5. Manutenção e suporte técnico: Um sistema de CFTV deve ser fácil de manter e contar com suporte técnico adequado. Isso inclui atualizações periódicas de software, troca de peças e assistência rápida em caso de falhas.

Desafios e dificuldades a serem considerados

  1. Infraestrutura: A implementação de um sistema de CFTV pode demandar ajustes na infraestrutura física, como instalação de cabos e fontes de energia para as câmeras. Em ambientes de grande porte, isso pode ser um desafio logístico e financeiro.
  2. Compatibilidade e atualizações: Em empresas que já possuem sistemas de segurança antigos, pode ser difícil integrar o CFTV com as tecnologias existentes. Além disso, a necessidade de manter o sistema atualizado constantemente requer investimentos regulares em software e equipamentos.
  3. Custo inicial elevado: Sistemas de CFTV de alta qualidade, especialmente em grandes empresas, podem ser caros. O custo inicial envolve não apenas as câmeras, mas também servidores, software de monitoramento e sistemas de armazenamento, o que pode ser uma barreira para pequenas e médias empresas.
  4. Proteção de dados: Com o aumento das preocupações relacionadas à privacidade e à segurança cibernética, o armazenamento e a transmissão de imagens podem ser um ponto vulnerável. As empresas precisam garantir que os dados capturados estejam protegidos contra acessos não autorizados.
  5. Gestão de manutenção e suporte: Manter o sistema funcionando de maneira eficiente ao longo do tempo pode ser desafiador. O desgaste de câmeras, a necessidade de reposição de componentes e a prevenção de falhas são desafios recorrentes, especialmente em ambientes com condições climáticas adversas ou muito movimentados.

 

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