O crescimento do número de ataques hackers em 2021 promoveu o crescimento da contratação do seguro cibernético no país, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro e previdência privada no Brasil.
Segundo a Susep, com a alta da demanda do seguro cibernético, o setor teve aumento de 13,2% em 2021 na comparação com 2020, arrecadando até setembro, 224,29 bilhões de reais, sendo o maior nível já registrado pelo segmento.
Outro dado que chama a atenção também, são os valores dos prêmios para os seguros cibernéticos, que chegaram a 70 milhões de reais, tendo alcançado um crescimento de 146% no período de janeiro a setembro.
De acordo com especialistas, além dos ataques hackers, a alta do setor também reflete a necessidade da digitalização das empresas, que está obrigando estas oraganizações a se adequarem para o novo contexto econômico digital.
O seguro cibernético, que formalmente chama-se: seguro compreensivo de riscos cibernéticos, é um seguro que tem proteção contra danos causados ao segurado e a terceiros, como o vazamento de dados pessoais de um cliente, que cobrem até mesmo os custos com defesa judicial, indenizações e acordos.
Outro ponto interessante do seguro, é que ele cobre custos para o segurado se recuperar do ataque hacker, como reconstituição das redes, reconfiguração de servidores e restauração de backups, além de custos de publicidade para reverter a imagem da empresa.
Por outro lado, as seguradoras exigem das empresas que desejam serem seguradas, algumas contrapartidas em relação a proteção de suas redes e sistemas, para minimizar as chances de serem atacadas.
Equipe de comunicação Inforrede