Um estudo divulgado pelo Sebrae e pela FGV mostra que os ataques cibernéticos têm colocado as PME (Pequenas e Médias Empresas) como alvo favorito dos hackers para roubo de dados e outros crimes digitais.
Segundo os especialistas responsáveis pelo estudo, as PMEs já representam 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, e tem alcançado faturamentos expressivos chamando a atenção dos criminosos para este perfil de empresa.
Outro motivo que coloca estas empresas como alvo dos ataques cibernéticos, está no fato de grande parte delas ainda não possuírem um planejamento de cibersegurança apropriada para protegerem seus sistemas, muito menos profissionais habilitados destinados a cuidar da infraestrutura TI de forma adequada.
Os ataques direcionados para estas empresas tem acontecido através do envio de Ransomwares, um código malicioso que torna inacessíveis os dados armazenados em um equipamento, geralmente usando criptografia.
Eles costumam ser implantados a partir de um phishing, que é uma técnica de engenharia social para obter informações confidenciais dos usuários de forma enganosa, conseguindo assim o nome e senha do usuário, número de cartão de crédito e outros.
A maioria dos casos de ataques direcionados as PMEs, acontece pela falta de um ambiente de navegação seguro para os colaboradores e usuários do sistema, que são agravados ainda mais pela falta de um plano de ação ou preparo, no caso de uma invasão.
Além das perdas financeiras ocasionada pelo roubo, que costumam ser o principal objetivo dos criminosos, a empresa está também sujeita as repercussões sociais, que podem gerar uma imagem negativa da organização frente a sociedade e o mercado, provocando danos econômicos ainda maiores.
Os especialistas alertam ainda que, possuir uma equipe de profissionais capacitados ou contratar uma empresa especializada em TI para gerenciar e manter a infraestrutura e sistemas da organização atualizada e segura, não deve ser um privilégio apenas das grandes companhias, mas de toda empresa, independente de seu porte, e devem ser considerados investimentos, e não custos.
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