Os próximos meses serão os com maior incidência de tempestades. Saiba como proteger a sua empresa dessas intempéries.
Estamos enfrentando cada vez mais urgências climáticas, e uma das mais impactantes, principalmente na Região Sudeste do Brasil, são as chuvas pesadas e as tempestades.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a estimativa é que o Brasil receba entre 100 e 110 milhões de raios por ano até 2100. Atualmente, o país já registra cerca de 78 milhões de descargas elétricas por ano, sendo o país com maior incidência de raios no mundo, devido à sua localização na zona tropical, onde o clima é mais quente e favorável à formação de tempestades. As mudanças climáticas também contribuem para o aumento da frequência de tempestades e, consequentemente, do número de raios.
Então, um dos dispositivos de segurança essencial para as empresas, indústrias e prédios é o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas, comumente chamado de “para-raios”.
O que é o SPDA?
O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), também conhecido como para-raios, é um conjunto de dispositivos e estruturas projetado para proteger edificações, pessoas e equipamentos contra os efeitos de descargas elétricas atmosféricas, ou raios. Esse sistema direciona a corrente elétrica do raio de forma segura para o solo, minimizando danos estruturais e prevenindo incêndios e acidentes.
Como funciona o SPDA
O SPDA é composto por algumas partes principais:
- Captores ou pontos de captação: São os dispositivos instalados no topo da estrutura (como hastes metálicas, redes ou outros sistemas de captação) que atraem o raio e o conduzem para o sistema de proteção. Eles são posicionados estrategicamente para maximizar a área de proteção.
- Condutores de descida: São cabos que conectam os captores ao sistema de aterramento. Eles conduzem a corrente do raio do ponto de captação até o solo, impedindo que a descarga atravesse a estrutura protegida.
- Sistema de aterramento: É a parte do SPDA que dispersa a energia da descarga elétrica no solo, neutralizando o efeito da corrente. O aterramento é projetado para suportar a alta corrente de um raio e permitir que ela se dissipe de forma segura.
- Equipotencialização: Esse processo conecta todos os componentes metálicos da estrutura à mesma referência de potencial elétrico, evitando que diferenças de potencial causem arco elétrico ou danos aos equipamentos.
Principal função
A função principal do SPDA é proporcionar uma via segura para que a corrente de um raio atinja o solo, reduzindo os riscos de danos a estruturas, equipamentos e pessoas. Além de evitar acidentes e incêndios, o SPDA também minimiza a interferência e possíveis danos em sistemas elétricos e eletrônicos dentro da edificação.
A instalação do SPDA é regida por normas técnicas (como a NBR 5419/2005 no Brasil) e deve ser realizada de forma criteriosa para garantir a eficiência e a segurança do sistema.
Veja aqui como a Inforrede trabalha no projeto e instalação do SPDA.