Malwares criminosos disfarçados de ferramentas estão sendo disseminados por hackers, enganando pessoas na internet e redes sociais.
O golpe foi divulgado pela Trend Micro, que identificou uma campanha de anúncios online para disseminar o malware, aproveitando a crescente popularidade das ferramentas de IA (Inteligência Artificial).
A tática dos criminosos consiste em sequestrar páginas de redes sociais, e transformá-las em falsas contas de aplicativos de edição de fotos, para enganar os usuários.
As páginas são hackeadas por meio de campanhas de phishing, induzindo os proprietários das contas a fornecerem suas credenciais de login, como: e-mail, telefone e senha.
Com o acesso as contas, os criminosos mudam a identidade visual das páginas para que se pareçam com as de ferramentas de edição de fotos por IA, onde depois anunciam os serviços, como o Evoto, direcionam o usuário interessado para sites falsos, levando-os a acreditarem que estão baixando o software oficial da ferramenta.
Ao baixarem o suposto aplicativo de edição de fotos, as vítimas acabam instalando um software de gerenciamento remoto, que concede aos criminosos acesso total ao equipamento.
Deste modo, os agentes maliciosos podem extrair dados e ter acesso a informações sensíveis, como credenciais de login armazenadas em navegadores e gerenciadores de senhas, comprometendo a segurança dos usuários.
A estratégia dos criminosos ainda é impulsionada por postagens por meio de anúncios pagos, levando a um grande número de pessoas serem enganadas pelo golpe digital.
Segundo os profissionais em cibersegurança, é importante que as organizações invistam em educação digital de seus colaboradores, reforçando a conscientização sobre o phishing e as práticas seguras em relação ao uso dos dispositivos de proteção de dados contra os malwares.
Já da parte da organização, os especialistas em cibersegurança orientam que, além de educar seus colaboradores, é preciso realizar um monitoramento contínuo do ambiente digital da empresa, implementando soluções de segurança que garantir a detecção de atividades anormais.
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Por Alexandre Alves
Equipe de comunicação Inforrede
