Especialistas em cibersegurança estão otimistas pelo desempenho da IA (Inteligência Artificial) como aliada da segurança digital das organizações nos próximos anos.
O uso deste tipo de tecnologia já estava em estudo por diversos especialistas, mas ganhou mais ênfase após um relatório do Governo Americano divulgar que Hackers já estariam fazendo uso da tecnologia de IA em seus ataques.
Segundo especialistas em cibersegurança, o uso da IA surge como uma forte aliada neste contexto, para cumprir o papel de mais uma barreira protetora, e ao mesmo tempo, se configura em um braço estratégico de cibersegurança das organizações.
Com o uso da IA como barreira protetora nos sistemas, a respostas proativa contra os ataques será muito maior, pela maior capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real e conseguir identificar padrões e anomalias que passariam despercebidos por sistemas convencionais.
Empresas especializadas em serviços de transformação digital e infraestrutura de tecnologia da informação (TI), por exemplo, já reconhecem que ao incorporar a IA às suas estratégias de segurança, permite elevar o nível de proteção dos sistemas, não apenas reagindo às ameaças, mas antecipando-se a elas.
Isso é possível através de ferramentas como o Machine Learning (aprendizado da máquina) que tem a capacidade de interagir e aprimorar a capacidade de detecção e de resposta as ameaças.
Além de proteger ambientes digitais, a Inteligência Artificial também potencializa operações de sistemas, já que a tecnologia proporciona automação de tarefas rotineiras da organização, otimizando recursos e análises de dados, alcançando níveis superiores de desempenho em operações digitais.
De acordo com o recente relatório IDC Predictions Brasil 2024 “Tendências e previsões para TI e Telecomunicações no Brasil”, o crescimento exponencial das ameaças cibernéticas tem motivado a ampliação do uso da IA nas soluções de segurança para aumentar sua habilidade de identificação e reação, fortalecendo o trabalho dos especialistas.
Contudo, a grande diferença entre pequenas e grandes empresas neste caso ficará notória, onde mais de 90% das grandes companhias brasileiras já possuem algum acesso à tecnologia de IA, mas as pequenas estão longe desta realidade.
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Por Alexandre Alves
Equipe de comunicação Inforrede
