O embate entre as tecnologias nuvem vs. Data center, tem mostrado um cenário diferente daquilo que foi sugerido por algumas empresas há poucos anos, é o que tem mostrado algumas recentes pesquisas.
A polemica que acabou criando um desconforto para muitos empresários na época, agora dão sinais mais consistentes de alguns setores do mercado, que mostram uma realidade diferente daquilo que foi apontado.
Segundo a pesquisa da Nutanix, uma empresa americana de computação em nuvem, apenas 26% das empresas de serviços financeiros como bancos, operadoras de cartões, corretoras de investimentos, dentre outras, operam seus sistemas na computação em nuvem.
Os resultados destes dados chamam atenção, pelo fato do setor financeiro ser considerado uma das áreas que mais investem em tecnologias de ponta, e por isso, costumam ser referência para outros setores na aplicação de novas tecnologias.
Embora a adesão da nuvem pelo setor ser pequena, 84% dos gestores entrevistados concordam que o gerenciamento desta infraestrutura é mais simples, mas 50% deles apontam a segurança como um desafio deste modelo de tecnologia.
Outro estudo que comprova esta realidade, é um relatório da Gartner que apontou um crescimento de 6% de crescimento em 2021 do número de instalações de novos Data centers.
Segundo os analistas da Gartner, esse crescimento foi impulsionado principalmente pela adoção da IoT (Internet das Coisas), que aumenta a demanda de serviços não apenas em grandes Data centers, mas também em médios e pequenos.
Apesar da realidade apontada por estes estudos, especialistas lembram que ambas as tecnologias possuem vantagens para as organizações, e dizem que o caminho mais interessante neste momento é a evolução para uma infraestrutura de TI Multicloud, ou seja, uma mistura de Nuvens Públicas e Privadas (data centers).
Completam dizendo que o embate Nuvem vs. Data center, na verdade, foi criado por empresas que vendem os serviços de computação em nuvem, que mostravam em suas divulgações algumas vantagens da tecnologia em relação ao Data center, mas lembram que na prática, o oposto também existe.
Por Alexandre Alves
Equipe de comunicação Inforrede