Segurança cibernética: gestão precisa ser reformulada, afirmam especialistas

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Especialistas em segurança cibernética afirmaram que o papel dos líderes ou gestores desta área precisa ser reformulado imediatamente, devido aos altos níveis de estresse que vem enfrentando e o baixo desempenho, é o que apontou estudos realizados desde 2020.

Os estudos revelaram que gestores desta área estão extremamente sobrecarregados devido ao volume de atualizações trazidas pela transformação digital, que veio como resultado dos desdobramentos dos negócios digitais das empresas.

Ao mesmo tempo, os números de ataques cibernéticos cresceram em proporções nunca registradas antes, o que contribuiu ainda mais para a sobrecarga destes executivos, afirma relatório.

Segundo o diretor da pesquisa, Sam Olyaei, “os líderes de segurança cibernética estão esgotados, sobrecarregados e no modo sempre ativo. Afirma ainda que este é um reflexo direto de quão elástico o papel destes gestores se tornou na última década, devido ao desalinhamento entre os setores interessados dentro das organizações.

Os especialistas afirmam que, diante do agravamento do problema, o papel do gestor desta área precisa ser reformulado imediatamente, de forma a ampliar a segurança cibernética para além de um problema técnico exclusivo do setor de TI das empresas.

Na prática, esta iniciativa já está ocorrendo de forma intuitiva, onde percebe-se que o líder está tendo menos controle direto sobre muitas decisões que estariam sob seu escopo hoje.

De acordo com os analistas, o risco cibernético da organização deve ser reformulado para que haja um esforço conjunto para que todos os envolvidos no ambiente corporativo, possam assumirem também a responsabilidade de contribuir para a segurança cibernética da organização.

Os analistas recomendam que as organizações sejam mais transparentes sobre seus riscos de segurança com os colaboradores, e desenvolvam métricas de segurança cibernética dentro de seus Esforços ambientais, Sociais e de Governança (ESG), pois a cibersegurança não é mais uma um risco apenas para a organização, mas também um risco social.

Uma das principais iniciativas segundo os analistas, seria aumentar o número do compartilhamento das metas ESG das grandes organizações ao público, que em 2021 ficou em apenas 2% das empresas, demostrando assim um compromisso das organizações em reduzir os incidentes de segurança cibernética.

Por Alexandre Alves
Equipe de comunicação Inforrede

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