Nova geração da internet considerada a terceira geração da web, a Web3, promete novas capacidades de conexão e interação, que está dando o que falar entre profissionais da tecnologia, elevando o mundo digital das conexões para um novo patamar.
Segundo especialistas, a web3, também chamada web 3.0, já é considerada a revolução da internet, pois esta nova tecnologia de conexão irá permitir que máquinas interpretem um volume muito maior de dados.
O termo Web 3.0 foi utilizado pela primeira vez pelo jornalista John Markof, em um artigo publicado pelo The New York Times, mas que na época foi rejeitado pela comunidade de tecnologia.
De lá para cá, os avanços mostraram que a inovação deste meio era algo irreversível, dado as novas demandas do consumo tecnológico, principalmente pela capacidade de acesso das grandes tecnologias por pessoas cada vez menos especializadas em tecnologia, como é o caso hoje da nuvem.
De acordo com os desenvolvedores da nova rede, a Web3 não precisará de sistemas operacionais grandes e complexos para gerenciá-los e armazenar informações, pois tudo será feito através da nuvem.
Na prática a Web 3 permitirá que os usuários possam interagir de forma mais profunda e personalizada com outros usuários, além de ser muito mais rápida do que a atual segunda geração.
Nesta nova fase da web, as máquinas irão colaborar com os seres humanos de forma mais eficaz, utilizando tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), criando uma rede mais equitativa ao descentralizar o poder dos gigantes da internet.
O termo Web3 que foi criado em 2014 pelo britânico Gavin Wood e pelo Russo-canadense Vitalik Buterin para identificar a nova fase da web, está sendo desenvolvida há mais de dez anos e já tem impactado o vale do silício com suas mudanças.
A ideia veio a partir do desenvolvimento da tecnologia para alavancar a criptomoeda Ethereum de propriedade de Gavin e de Vitalik, seguindo os mesmos protocolos do blockchain.
Segundo Gavin, a Web 1.0 baseava-se em hyperlinks, sites estáticos com pouca interatividade, onde o usuário era considerado apenas um “internauta”. Na Web 2.0, a internet desenvolveu-se muito para atender aos requisitos das redes sociais, permitindo ao usuário interagir com os demais e produzir seus próprios conteúdos.
Já a Web 3.0 será fundamentada na tecnologia blockchain, que vai muito mais além de criptomoeda, ou seja, utilizará um ambiente seguro, organizado e inteligente, estruturado de forma semântica pela sua capacidade de personalização.
De acordo com todos os envolvidos no desenvolvimento da Web3, estas mudanças darão aos usuários mais poder sobre a informação, criando uma internet mais livre e igualitária.
Equipe de comunicação Inforrede